sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mudança


Passamos as duas últimas semanas nos preparando para nossa mudança. Essa é a desculpa do porque não atualizamos nosso blog.
Mudamos da região Norte (Hornsby/Waitara) para a região Sul (Kogarah), é mais perto de nossos trabalhos, e mais perto do centro. O apartamento agora tem dois quartos, uma sala bem maior, publicaremos umas fotos quando estiver mais ajeitado.
O mercado imobiliário é muito dinâmico, e é muito comum as pessoas se mudarem a cada 6 meses. Nosso contrato era de 6 meses no apartamento antigo, e nesse também é de 6 meses. Para alugar um apartamento é muito fácil, você vai fazer uma inspeção e se gostar, vc aplica na mesma hora, depois de um dia sai a resposta. Não tem fiador, é só pagar uma taxa de segurança chamada bondi no valor do aluguel de um mês, que eles devolvem no fim do contrato.
Para fazer a mudança, alugamos um caminhão e fizemos nós mesmo. Podemos dirigir caminhão de até 2 toneladas com nossa carteira de motorista. Mas como Rogerio não tem carteira ainda (ele vai tirar mês que vem), Mariano foi o motorista. Pensávamos que nem tínhamos muita coisa, mas é impressionante como juntamos cacarecos em apenas 6 meses, lotamos o caminhão.
Agora estamos mais perto da praia, só meia hora caminhando.
A praia não é voltada para o alto mar, é uma baía, e parece que foi artificialmente construída. O engraçado é que ela fica de frente para o aeroporto, poderemos tomar um sol, um banho e ficar vendo os aviões pousando e decolando (programa de PAULISTA, hehehe).

domingo, 12 de agosto de 2007

Confraternização de Fim de Ano da David Jones

É isso mesmo que vocês leram. Aqui o fim de ano financeiro é em julho, e por isso muitas empresas fazem sua festa de confraternização em agosto e setembro. Não sei se fazem no final do ano também, mas a minha festa de confraternização foi agora e conheço alguns brasileiros que terão suas festas de confraternização no próximo mês.

O evento ocorreu num boliche na sexta-feira passada ao meio dia e acabou por volta das 4:30pm, foi só o pessoal da minha área (design + merchandising + financeiro), e foi muito bacana pois tive a oportunidade de conversar com outras pessoas pois nem todos estão no mesmo andar, além de conversar assuntos não relativos à trabalho, pois como já disse à algumas pessoas eles não tem o hábito de almoçar juntos então você conhece pouquíssimo da vida pessoal de cada um.

Rolou um coquetel enquanto jogávamos boliche e depois fomos para sinuca. Acima as meninas que trabalham comigo e à direita Simon do orçamento de projetos e o meu chefe Andrew (de óculos).

domingo, 5 de agosto de 2007

6 Meses


Faz 6 meses que estamos aqui nessa terra. O balanço que fazemos é muito positivo. Estamos bem empregados, com a casa mobiliada (estamos nos mudando no fim do mês), e aprendendo inglês.
O idioma não estamos dominando completamente, mas já estamos bem mais confiante, e já não ficamos apavorados quando precisamos falar com alguém. Conseguimos entender bem melhor os programas na TV, cinema, e as pessoas na rua. Não sei se aprendemos inglês, mas o português estamos desaprendendo, às vezes as palavras fogem, e é mais fácil falar em inglês mesmo.
Em relação a comida, sentimos saudades de poucas coisas, pastel de feira (comemos aqui, mas não achamos com frequencia), chop Brahma, rodízio de sushi, catupiry e a comida de nossas mães. A Estela está mandando muito bem na cozinha e já comemos por aqui: feijoada, panqueca de palmito, carne seca com purê de abóbora, escondidinho, camarão na moranga, picanha assada com farofa, tapioca, bacalhau, bolo de cenoura, pão de queijo, churros, coxinha, brigadeiro, pizza de forno a lenha.
Quanto a qualidade de vida, isso é o que mais nos agradou. Muito parque, muita árvore e muita praia, famílias inteiras frequentando lugares públicos e as pessoas se respeitando. Não vamos falar que não tem violência aqui, mas não dá para comparar. Ouvimos alguns casos de pessoas que foram furtadas e só, e raramente aparece algum caso na TV ou jornais, quando há violência, batida de carro, ou morte, aí vira notícia, o australiano não está acostumado com isso.
Nosso ritmo de trabalho é tranquilo, e não existe o pensamento de explorar o empregado até a última gota de sangue. O planejamento é bem elaborado, e sempre temos tempo de folga para executar nossas tarefas. Não trabalhamos nenhum fim de semana, e o máximo que ficamos na empresa foi uma hora a mais, ainda estamos no ritmo brasileiro, ficamos preocupados quando não tem nada para fazer, ou quando saímos no horário. Mas as empresas trabalham com um certo excesso de recursos, e é comum o australiano faltar algumas vezes por mês, para resolver assuntos particulares. Precisamos entrar no ritmo.
Agora estamos tendo um estilo de vida (socialmente) mais parecido com o que tínhamos em São Paulo, conseguimos sair para conhecer restaurantes, fazer compras, viajar, mas sem exageros.
E o que mais sentimos falta? Das pessoas é lógico.